ANTÔNIO GERALDO NERI (o Toninho)

            Bilheteiro do Teatro Francisco Nunes

Faz 12 anos que trabalho no Teatro Francisco Nunes. Antes trabalhava na Secretaria Municipal de Indústria e Comércio, depois fiquei um tempo na área da saúde e aí vim para cá, já na função de bilheteiro, sem nunca ter trabalhado com isso antes. Não sabia nada e, inclusive, pensei até em não trabalhar nisso, porque ficava com medo de mexer com dinheiro. Aí, a Eliane Maris (diretora do Teatro na ocasião) foi me convencendo, dizendo que iria aprender aos poucos e só assumiria o cargo de verdade quando estivesse seguro. Uns três meses depois, ela me deu a chave da bilheteria. No começo, fiquei muito nervoso e, até pegar definitivamente a função, ficava na Portaria nos finais de semana. Hoje, lido naturalmente com o dinheiro e gosto do que faço. É muito bom mexer com o público de teatro. A maioria é muito educada, gente honesta e raramente dá algum problema. A minha função aqui é vender ingressos, recolher o dinheiro, acertar o borderô com a produção do espetáculo, com a SBAT (Sociedade Brasileira de Autores Teatrais), o ECAD e a Prefeitura. É isso que faço.


RECADO - Gosto muito daqui. Só gostaria que fosse mais informatizado. Seria muito bom ter um computador para modernizar isso aqui. O Carlão (Carlos Rocha - Diretor do Teatro) é 100% e ajuda a gente demais. O Roberto também é muito gente boa. Não é porque eu trabalho hoje para eles não, pois mesmo daqui a 10 anos vou falar a mesma coisa: é a melhor direção que já tive.

Camarim
Entrevista