CÁRMEN LÚCIA PEREIRA

Auxiliar de Serviços Gerais do Teatro Francisco Nunes

Até os dias de hoje, o meu maior tempo foi dedicado à área da cultura mesmo. Comecei em 1992, no Centro Cultural São Bernardo. Depois, fui trabalhar na Secretaria Municipal de Cultura, na sala da Maria Antonieta (ex-Secretária Municipal de Cultura), gente finíssima. De lá para cá, fui solicitada para ficar no lugar da faxineira que tinha saído daqui do Teatro Francisco Nunes. Comecei aqui no dia 08 de agosto de 1996, no tempo do diretor Carlos Rocha. Saudades, saudades. Ele foi também um ótimo patrão e ótima pessoa.


Tive também uma pessoa que, se não fosse ela, não estaria aqui até hoje e tenho que citar. É a Lourdinha Almeida Lima. Agradeço a ela, em grande parte, o pouco ou muito que sou. Tem também o Roberto Teixeira e essa direção de hoje, que são pessoas maravilhosas. A Beth Haas é uma ótima diretora e o Marcelo Xavier é um "paizão". Aqui tenho minhas amizades que prezo muito: a Rose, o Rogério, a Maria José e os meninos da técnica. Me dou bem com todos, graças a Deus. Aprendi muita coisa e conheci muitos artistas. Até quando Deus me permitir e eles também, aqui estarei para ajudá-los. Mexo na parte da faxina e outras coisas, e assim que solicitada, estou pronta para atender. Dá trabalho, mas a gente tenta fazer com muito carinho. Quando piso na bola, de vez em quando, puxam minha orelha e eu volto atrás. Antes, eu trabalhava com colégio e lidava com crianças. Era bom, mas na área da cultura a gente vai tomando conhecimentos. Aprendi muito. Nesses 8 anos, teve um fato que me marcou muito aqui. Foi quando estava para perder a minha netinha. Os médicos já davam como morta e eu estava desesperada. Não tinha condições para o tratamento dela. Neste momento, tive uma grande ajuda do Carlos Rocha e de todos do FIT: Sumaya Costa, Imaculada, Lourdinha… me deram um apoio que, depois de Deus, foram eles. A minha netinha está aí e eu torno a repetir que, em grande parte, agradeço ao Sr. Carlos Rocha, porque ele teve uma grande participação na cura dela, por ter me ajudado tanto financeiramente, como com apoio moral. Adoro o meu trabalho. Tenho paixão por todos aqui e vou ficando até quando falarem: - não te quero mais. Aí, eu vou morrer de paixão, porque isso aqui faz parte da minha vida e é o meu alicerce.

PALCO BH - Um abração para o Léo Quintão. Maravilhoso. É o cara. Não esqueço dele nunca. Parabéns pelo Palco BH. É ótimo e tenho quase todos guardados em casa, desde 2000. Parabéns pelo serviço que vocês têm prestado para o teatro e à população."

 

Coxia
Entrevista