LUIZ ALBERTO XAVIER DUTRA (o Sorriso)


Técnico de luz do Palácio das Artes

“Eu morava no Rio de Janeiro e trabalhava como contra-regra no Canecão. Vim para Belo Horizonte, não conhecia nada aqui e cheguei até o Palácio das Artes através de uma temporada do Roberto Carlos, em 1979, quando alguns colegas meus do Canecão vieram. Pedi para chegar até o Roberto e ele me deu uma carta de apresentação que levei para o Presidente do Palácio das Artes, na época, o Celso Gilbert. Prontamente fui atendido e comecei a trabalhar aqui.





Logo quando entrei, já tinha uma noção de palco e trabalhei como maquinista, contra-regra e depois fui para a luz, onde estou até hoje e gosto muito. A escola é a prática e, por isso, preciso agradecer a todos que me ajudaram: a todos do Palácio das Artes e do Teatro Marília, atores e atrizes. Estes são os meus professores. Tem gente que está começando agora, mas que também está me ensinando. Aqui no Palácio a gente trabalha com vários estilos. Tem dança, coral, ópera e teatro, mas acho que a ópera pega quase tudo: cenografia, contra-regragem, maquinaria, som, luz e orquestração. Ópera é tudo para mim.

RECADO - Acho que o SATED deveria ser mais forte. Tem muita gente que só é reconhecida quando chega em um órgão profissional e vai pedir o seu registro. Só ali é que funciona. No mais, não sei o que está havendo, mas parece que nós tínhamos mais presença. No Rio e em São Paulo acho que o SATED ajuda. Tomara que a Madalena Rodrigues (Presidente do SATED) encontre alguém que dê uma força para ela para ver se melhora aqui também.

PALCO BH - Queria que todo mundo visse o Palco BH, porque ele também nos ajuda. Através das entrevistas, nós somos reconhecidos aí fora. Tenho que agradecer ao Léo Quintão, a Neise Neves e ao Aluízio Quintão, porque eu também sei da luta deles nessa área das artes cênicas.”

Camarim
Entrevista