Técnico de luz do Palácio das Artes
“Eu morava no Rio de
Janeiro e trabalhava como contra-regra no Canecão. Vim para Belo
Horizonte, não conhecia nada aqui e cheguei até o Palácio das
Artes através de uma temporada do Roberto Carlos, em 1979, quando
alguns colegas meus do Canecão vieram. Pedi para chegar até o
Roberto e ele me deu uma carta de apresentação que levei para
o Presidente do Palácio das Artes, na época, o Celso Gilbert.
Prontamente fui atendido e comecei a trabalhar aqui.
Logo quando entrei, já tinha uma noção de palco e trabalhei como
maquinista, contra-regra e depois fui para a luz, onde estou até
hoje e gosto muito. A escola é a prática e, por isso, preciso
agradecer a todos que me ajudaram: a todos do Palácio das Artes
e do Teatro Marília, atores e atrizes. Estes são os meus professores.
Tem gente que está começando agora, mas que também está me ensinando.
Aqui no Palácio a gente trabalha com vários estilos. Tem dança,
coral, ópera e teatro, mas acho que a ópera pega quase tudo: cenografia,
contra-regragem, maquinaria, som, luz e orquestração. Ópera é
tudo para mim.
RECADO - Acho
que o SATED deveria ser mais forte. Tem muita gente que só é reconhecida
quando chega em um órgão profissional e vai pedir o seu registro.
Só ali é que funciona. No mais, não sei o que está havendo, mas
parece que nós tínhamos mais presença. No Rio e em São Paulo acho
que o SATED ajuda. Tomara que a Madalena Rodrigues (Presidente
do SATED) encontre alguém que dê uma força para ela para ver se
melhora aqui também.
PALCO BH - Queria
que todo mundo visse o Palco BH, porque ele também nos ajuda.
Através das entrevistas, nós somos reconhecidos aí fora. Tenho
que agradecer ao Léo Quintão, a Neise Neves e ao Aluízio Quintão,
porque eu também sei da luta deles nessa área das artes cênicas.”
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